L1) Ambliopia

Denomina-se Ambliopia a condição em que o paciente apresenta visão ruim mesmo com a melhor correção óptica possível, e sem apresentar alterações na anatomia no olho que justifiquem isso. Nesses casos houve uma limitação no desenvolvimento da visão. 

Podemos citar entre as causas mais comuns o estrabismo (olho torto) e quando há uma diferença grande de grau entre os dois olhos. A presença de catarata congênita é outra causa já que a visão no olho afetado não é devidamente utilizada.

L2) Calázio

Podendo ocorrer em qualquer idade, em geral, apresenta-se como um nódulo bem definido, indolor, visível ou palpável na pálpebra com crescimento gradual. Entretanto, em alguns casos, pode causar edema, eritema e dor palpebral.

O Calázio se apresenta como uma protuberância na pálpebra, consequente da inflamação dos canais secretores das glândulas meibomianas. Pode ser chamado de cisto meibomiano ou lipogranuloma. Pessoas com dermatite seborreica ou acne rosácea têm maior chance de desenvolver calázios. 

L3) Doenças da Esclera

Conhecida como o “branco do olho”, a esclera é o tecido fibroso externo que reveste o globo ocular. As alterações do tipo inflamatório são as mais encontradas. As doenças esclerais são geralmente do tipo inflamatório e são divididas de acordo com o local afetado: episclerites, que ocorrem na camada mais superficial e esclerites, quando acometem outras camadas.

L4) Presbiopia

Mais conhecida como vista cansada, a presbiopia é o nome dado à perda de capacidade visual para focalizar objetos próximos. A presbiopia é um processo normal da idade que pode ser corrigido por meio de óculos, lentes de contato ou cirurgia. 

Essa perda natural e progressiva da elasticidade do cristalino normalmente ocorre após os 40 anos de idade.

L5) Pterígio

Pterígio é uma lesão benigna causada pelo crescimento fibrovascular de um tecido conjuntival na área de exposição ocular em direção à córnea. O pterígio aparece comumente em pessoas que trabalham em locais com muito sol, vento ou poeira. Começa com uma pele em cima da esclera, que vai crescendo em direção à pupila.

O pterígio pode crescer depressa, mas o mais comum é crescer lentamente ou estacionar. Quando ocorre crescimento rápido ou irritação muito frequente pode ser indicada cirurgia para retirada do mesmo, sob anestesia local. Os sintomas, geralmente, são ardor e queimação, deixando os olhos vermelhos. A prevenção do pterígio, portanto, seria manter o hábito do uso de óculos escuros incluindo os dias nublados e dentro de carros.

L6) Blefarite

Afecção que provoca, na maioria das vezes, vermelhidão ocular, coceira e irritação das pálpebras, normalmente acometendo os dois olhos. Refere-se a um grupo de distúrbios caracterizados pela inflamação das pálpebras e das estruturas associadas, incluindo pele, cílios e glândulas meibomianas. Por ser caracterizada pela inflamação das margens palpebrais, frequentemente confundida com conjuntivite por causar vermelhidão ocular. O tratamento inclui limpeza rotineira das pálpebras.

L7) Ceratite

É qualquer inflamação na córnea, podendo ser infecciosa ou não, superficial ou profunda, de ocorrência única ou múltipla. Refere-se à invasão microbiana da córnea, causando inflamação e dano ao epitélio, estroma ou endotélio da córnea.

Tratamento

Vários tipos de ceratite são tratados rapidamente e os sintomas desaparecem. Algumas vezes a Ceratite pode deixar cicatrizes que afetam a qualidade visual. A falta de tratamento e a demora em procurar o médico pode gerar complicações: glaucoma, úlcera de córnea e até cegueira.

O tratamento varia conforme o fator que originou a doença. Se as inflamações foram desencadeadas por bactérias, amebas e fungos, é requerido antimicrobianos adequados para combater o microrganismo responsável pelo quadro. Mas, se forem virais, como a maioria das viroses, só precisam de medidas de suporte até o que o organismo combata naturalmente o vírus.

L8) Úlcera de Córnea

É uma lesão que deixa uma área da córnea sem epitélio na sua camada externa de cobertura, podendo atingir somente a camada mais externa da córnea, o epitélio, ou ter maior penetração até ao ponto de perfurar a córnea. Este quadro exige disciplina do paciente no tratamento, pois a complicação de uma úlcera pode levar à cegueira ou à perda do olho.

L9) Conjuntivite

É quando há uma inflamação ou infecção da conjuntiva. Mas o que é conjuntiva? A conjuntiva é a membrana transparente que envolve a esclera e a parte de dentro das pálpebras que ficam em contato com o olho. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar sequelas. Ela pode ser aguda ou crônica, afetar um dos olhos ou os dois. Os sintomas comuns são olhos vermelhos e lacrimejantes; pálpebras inchadas; sensação de areia ou de ciscos nos olhos; secreção purulenta; secreção esbranquiçada; coceira; fotofobia; visão borrada; pálpebras grudadas quando a pessoa acorda.

L10) Olho Seco

A síndrome do olho seco é o termo utilizado para um grupo de diferentes doenças que resultam no ressecamento do olho causado pela redução da produção ou alteração da composição das lágrimas pelas glândulas lacrimais. 

Este ressecamento pode ser causado por problemas relacionados à lubrificação dos olhos ou à fatores ambientais, como: baixa umidade do ar, calefação, ar condicionado, clima quente e vento.